30 de abr. de 2010

O “Elefante” e a “Elefantíase”


Como seria a vida dos humanos sem a presença dos bichos?

Seja como alimento, meio de transporte, proteção ou simplesmente pura camaradagem, os animais sempre acompanham os povos desde os primórdios das civilizações. Sua presença pode ser notada nos âmbitos mais diversos da cultura universal e em todos tempos. Na antiguidade, por exemplo, era comum atribuir-se aos animais poderes místicos e até divinos. Muitas das antigas divindades eram representadas por alguma espécie de animal, como é o caso dos deuses do antigo Egito. Na mitologia grega e romana isso não era diferente. São deles a criação dos seres místicos e híbridos homem-animal, como as sereias e o minotauro. Na Bíblia os bichos até se tornaram instrumentos divinos para alertar e socorrer os homens, como no exemplo da famosa jumenta de Balaão. Aqui no Brasil eles proliferam a superstição popular. O lobisomem é um caso bem típico.
No campo específico das línguas, os orelhudos e peludos fazem a festa. Por exemplo, muitas doenças por nós conhecidas têm seus nomes ligados a alguns animais. Por exemplo: elefantíase (de elefante), que é uma doença cujo aspecto é uma intumescência mais ou menos volumosa e dura da pele e do tecido celular adiposo; câncer (de um gênero de caranguejos comestíveis, da Europa) que é o nome genérico que se dá aos tumores malignos;sapinho (de sapo) que é uma estomatite micótica das crianças de leite e pessoas debilitadas, causada por fungo e caracterizada pela formação de aftas ou placas brancas. Quando alguém leva uma pancada cria-se na pessoa um “galo”. A angina (síndrome caracterizada por dor constritiva atrás do esterno, por vezes com irradiação à espádua e braço) entre os antigos gregos referia-se ao “sufoco do cão”, quando este estirava a língua para respirar.

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É isso!

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