6 de abr. de 2010

Segunda-feira, terça-feira... Por que “Feira”?


Em muitas línguas é possível perceber que os nomes dos dias da semana são bem parecidos. Por exemplo: lunes (espanhol), lunedi (italiano), lundi (francês), Monday (inglês) e Montag (alemão), Maandag (holandês). Basicamente, todos esses nomes designam o dia da lua. Em português, entretanto, segunda-feira. Por quê?
Bem. Como os dias da semana eram dedicados aos deuses pagãos, a Igreja Católica operou a mudança introduzindo a palavra feira, que significava, na linguagem litúrgica, dia de trabalho. Para cada dia da semana a igreja festeja um “santo”, é claro, com exceção do domingo que era dedicado exclusivamente ao Senhor.
Mas, por qual razão o domingo é considerado o Dia do Senhor?
Tal palavra vem do latim Dies Domini (Dia do Senhor), ou simplesmente Dominicus (que pertence ao Senhor). Antes do cristianismo se tornar religião oficial do Império Romano, dava-se aos imperadores o título de Dominus (senhor); todavia, com o predomínio da Igreja Católica, esse título foi transferido para o Senhor Jesus Cristo. Assim, o domingo que era dedicado aos imperadores, passou a ser consagrado ao Senhor, daí se chamar Dia do Senhor. Entre os romanos, o domingo era também o dia consagrado ao Sol (Dies Solis). O Sol era considerado um deus, portanto, um dominus, senhor.
Em relação ao sábado ou Shabat (o sétimo dia da semana), trata-se de um termo oriundo do verbo hebraico shavat, que significa cessar, descansar, repousar. O mesmo usado em Gênesis 2:2: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito”. Com exceção sábado, os demais dias em hebraico baseia-se em seqüência: dia primeiro (domingo): iom rishon, dia segundo (segunda-feira): iom sheni, dia terceiro (terça-feira): iom shlishi, dia quarto (quarta-feira): iom revii, dia quinto (quinta-feira): iom hamishi, dia sexto (sexta-feira): iom shishi.

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É isso!

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