Influência bíblica
Especificamente no que diz respeito à Língua Portuguesa, a influência bíblica é incontestável na formação dos antropônimos. A maior contribuição da Língua Hebraica em nosso idioma, diz respeito exatamente aos nomes próprios. Quem não conhece, por exemplo, um José, um João, um Jeremias, uma Ana, uma Eva e uma Maria?
Influência católica
No início da colonização portuguesa no Brasil, eram os padres quem estabeleciam os nomes e os sobrenomes dos recém-nascidos. Nessa época, nomes de origem indígenas e africanos eram censurados (em Portugal tal costume chegou a ser lei). Essa influência predominou até a Proclamação da República, em 1889, quando até então o catolicismo reinou absoluto como religião oficial do Brasil. Entretanto, ainda hoje é comum dá-se nomes aos filhos por ter eles nascido no dia de um determinado “santo”. Muitas mulheres, por exemplo, chamam-se Rita de Cássia exatamente porque nasceram no dia 22 de maio (considerado o dia de Santa Rita de Cássia). Ademais, quem não conhece, por exemplo, alguma Maria Aparecida, Maria da Graça, Maria dos Prazeres, Maria das Dores, Maria de Lourdes, Maria da Assunção, Maria do Carmo, Maria do Rosário, Maria da Encarnação, Maria da Conceição? Todos estes nomes são referências ao que os católicos denominam “Nossa Senhora”.
Influência dos meios de comunicação
Os meios de comunicação, especialmente a televisão, exercem forte influência na antroponímia em geral. Nomes de atores, personagens de novela, cantores, jogadores de futebol e políticos são os preferidos. Alguns exemplos encontrados nos cartórios brasileiros provam esta realidade: Charles Chaplin Ribeiro, Elvis Presley da Silva, Getúlio Libertador (em homenagem a Getúlio Vargas), Hericlapiton da Silva, Joaquim Sherlock Holmes, Maicon Jakisson de Oliveira, Marli Monrói, Marlon Brando Benedito da Silva, Sherlook Holmes da Silva, Flávio Cavalcante Rei da Televisão etc.
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É isso!
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