O termo sacrifício origina-se do latim sacrificium, de sacrum facere, que consiste numa oferta feita à divindade, seguida de certas cerimônias. Em português, designa a ação de sacrificar, que consiste exatamente em oferecer (-se) em sacrifício a uma divindade, como expiação. Também denota o ato de consagrar-se ou devotar-se; e, igualmente: o ato de renunciar a algo ou desprezar algo em benefício de outra coisa. Ainda se refere ao ato de se matar um animal. Já segundo o Dicionário de Mitologia latina, de Tassilo Orpheu Spalding: “Os sacrifícios remontam a mais alta antiguidade. O Gênese descreve os primeiros homens da terra oferecendo sacrifícios a Deus, frutos da terra e animais. Os sacrifícios humanos foram praticados por quase todos os povos antigos. Na própria Roma tornaram-se raros, mas nunca deixaram de existir. O sacrifício romano era assaz complexo. O sacrificador, vestido de branco e coroado de folhagens, começava, sempre, a cerimônia por meio de votos e preces. No princípio somente se ofereciam aos deuses os frutos da terra; o Rei Numa fez uma rigorosa prescrição nesse sentido; mas, depois deste rei, o uso de imolar animais espalhou-se em Roma e conside ravam a efusão de sangue como muito agradável à divindade.Contudo, deuses ou divindades havia que não admitiam sacrifícios cruentos, como, p. ex., Pomona. Os animais destinados ao sacrifício chamavam-se "vítimas" ou "hóstias". Deveriam ser sadios e fisicamente perfeitos, i. é, não poderiam ter defeitos congênitos” (Editora Culturix, 1972, p. 164).
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É isso!
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