Em seu belo livro “Locuções Tradicionais no Brasil”, o pesquisador e folclorista Câmara Cascudo diz que dar trela é conceder atenção, tempo, cabimento, interesse. Permitir liberdade, licenças, confianças. Também vale conversa, o prosear ocasional. Segundo ele, em 1530, Antônio Prestes escrevia em Lisboa: “Quereis dar trela a madraços”. Trela é a correia que prende o cão de caça. Dar trela é alargar o espaço. Soltar a trela é libertá-lo para a perseguição. Não dar trela é trazê-lo preso, junto ao caçador. As aplicações figuradas da trela, talqualmente empregamos no Brasil, são de uso em Portugal. O treloso é que me parece brasileirismo, na acepção de travesso (p. 53).
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É isso!
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É isso!
Olá, bom dia, todos bem? Estou chateada, uma colega caiu se machucou, mesmo assim, foi trabalhar. Ligou do departamento onde trabalho, para seu companheiro ir busca-la, mas o telefone não foi atendido. Dias depois, encontro o celular dele, curiosamente ligou, e qual não foi a surpresa. Uma gravação, da Marilene ligando para o companheiro dela. Ela perguntou: E a Edite? O que a deixou magoada, foi as palavras dele: Ela ligou, eu não atendi para não dar trela. Ela, mandou ele para casa da irma. Atenciosamente. Aguardo.
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