Nivaldo Lariú organizou um excelente trabalho intitulado “Dicionário de Bainês” (1991), com o qual
traz ao público uma ampla seleção de termos e expressões próprias do linguajar
baiano. Dentre os 1200 verbetes, faço menção de alguns, a título de curiosidade
e de divulgação do trabalho:
Cuspido e escarrado – idêntico, muito parecido;
Dar rasteira em cobra – cambalear (bêbado);
Empata-foda –
pessoa inconveniente, que aparece na hora errada;
Fazer um lelê –
Dar uma trepadinha;
Jogar os cajás –
botar pra quebrar;
La no cu da perua – longe pra cacete;
Moral de jegue -
falsa moral;
Nó-cego -
pessoa complicada;
Ozadia - libertinagem,
sacanagem;
Pé-de-pica - coisa ruim;
Queimar a rodinha - dar o rabo;
Roer beira de penico – estar em fase ruim da vida, sem dinheiro, desempregado;
Solto na buraqueira – à vontade, livre pro que der e vier;
Tamborete-de-puta – pessoa de baixa estatura;
Virado no cão –
muito puto da vida;
Xurumela -
papo furado, história mal contada.
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