Etimologicamente a palavra monge vem do latim monachós, formada a partir do radical grego monos, que significa só, solitário. Em seu belo romance “Sidarta”, o escritor Hermann Hesse nos brinda um pouco sobre os hábitos de alguns desses religiosos da vertente budista:
“Ao nascer do sol, notaram, com espanto, a multidão de fíéis e curiosos que pernoitara a seu redor. Por todas as veredas do bosque sagrado perambulavam monges de trajes amarelos; estavam sentados sob as árvores, absorvidos na meditação; aqui e ali travavam diálogos sobre assuntos religiosos.” / “A maioria dos monges punha-se a caminho com as tigelas de esmolas, a fim de obterem, na cidade, comida para a refeição do meio-dia, a única que costumavam fazer. Também o próprio Buda, o Iluminado, tinha o hábito de esmolar na parte da manha.” / "Ao primeiro clarão da madrugada, um dos mais velhos de entre os monges adeptos do Buda atravessou o jardim, a fira de convocar todos aqueles que desejassem procurar agasalho na doutrina. Queria vestir os neófitos com os trajes amarelos e ensinar-lhes os conhecimentos básicos, bem como as obrigações das pessoas do primeiro grau. Eis senão quando Govinda, como que desarraigado, abraçou, mais uma vez o companheiro. Em seguida, entrou no séquito dos noviços.”
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É isso!
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