A palavra incineração
tem origem no latim incineratione,
que é o ato de incinerar: queimar
até reduzir a cinzas. Quanto à origem da incineração dos cadáveres, ela não é
nova. O costume já era praticado na antiga Índia. Lá, enquanto as chamas
devoravam o cadáver, saudavam-no os circunstantes, exclamando: “Ó terra, abre
teu seio e mostra-te clemente para com o recém-chegado; recebe-o com afeto e
bondade; encobre-o, terra bem-aventurada, assim como a terna mãe encobre seu
filho nas dobras do manto”. Na Grécia, o cadáver, depois de lavado, era ungido
com essências, ataviado de ricas vestimentas, coberto de flores, e iram para a
pira (fogueira onde se queimavam, ou queimam, cadáveres) por entre as harmonias
das liras e címbalos, levando na boca o óbolo destinado a Carão. Ali ninguém
morria: todos iam “viajar”. Estes mesmos gregos apenas negavam a incineração
aos traidores da pátria e aos tiranos. Porém, todos os que vivam a vida de forma
digna, estes tinham suas cinzas encerrada na mesma urna, e os seus nomes
permaneciam gravados no mesmo mármore.
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É isso!
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