Segundo o Aurélio, asilo é a casa de assistência social onde são recolhidas para
sustento ou também para educação pessoas pobres e desamparadas, como mendigos,
crianças abandonadas, órfãos, velhos, etc. É também o lugar onde ficam isentos
da execução das leis os que a ele se recolhem:
Os revoltosos vencidos escolheram para asilo a
embaixada do México. Etimologicamente vem do latim asylum, do grego asylon
de: a (idéia de privação) e: sylao: remover, arrebatar, obter, extrair: o lugar de refúgio, sagrado, do qual não pode ser removido
quem lá é acolhido, porque está sob a proteção de alguma autoridade. Exemplos: de Lima Barreto (de “Triste fim de Policarpo
Quaresma”): “Inocêncio Bustamante também
tinha a mesma mania demandista. Era renitente, teimoso, mas servil e humilde.
Antigo voluntário da pátria, possuindo honras de major, não havia dia em que
não fosse ao quartel-general ver o andamento do seu requerimento e de outros.
Num pedia inclusão no Asilo dos
Inválidos, noutro honras de tenente-coronel, noutro tal ou qual medalha; e,
quando não tinha nenhum, ia ver a dos outros”; de Domingos Olímpio
(“Luiza-Homem”): “Ao penetrar no asilo de duendes, onde se ouviam, à
noite, gemidos lancinantes, rumores de correntes arrastadas assobios
diabólicos, Rosa Veado, que se encarregara de prepará-la para aboletar os
hóspedes, persignou-se, balbuciou uma Ave-Maria e acostou-se às outras
mulheres, apiedadas da família de Marcos”;
de Monteiro Lobato “Na Antevéspera”: “E o deus dos céus fez o testamento, e as malas, e se foi para o Asilo dos Deuses Inválidos, jogar o
gamão da aposentadoria com Netuno, Jove e os demais que já lá se achavam.”
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É isso!
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