Os gelados não são exclusividades dos tempos modernos.
Os hebreus, egípcios, persas e os índios consideraram o seu uso como uma
necessidade sob o céu ardente. Em tempos remotos, consistiam eles apenas em
líquidos, que se faziam gelar em vasos rodeados de neve ou de gelo, todavia, os gelados “sólidos”, como os sorvetes, eram
desconhecidos dos orientais.Foi somente em meados do século XVII, que os “limonadeiros”
italianos aperfeiçoaram a maneira de fazer gelados e introduziram os sorvetes
nas mesas. Em 1660, Procopio Cultelli estabeleceu-se em Paris, em frente da Comedia Francesa, pondo à venda frutas
geladas, cremes gelados, compotas de café, de chocolate, de baunilha
e de canela. O uso espalhou-se em Paris e na província, e
a corte e a aristocracia também o adotaram, não passando ninguém
sem sorvetes e sem gelados, no verão. No tempo de Boileau, como se
vê de uns versos no seu Repas ridicule, era uma vergonha não haver gelo
em um jantar.
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É isso!
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