Analogia, que é, grosso
modo, a relação de semelhança entre coisas que têm alguns traços em comum,
tem origem no grego analogia, formado
do verbo analogizomai (comparar) + ana: (entre) + logos, ratio (razão, proporção, semelhança). Analogia
equivele, pois, a entre-relação: a
relação ou proporção que algumas coisas tem com outras. O Dicionário Aurélio dá
os seguintes sentidos ao termo, entre outros: ponto de semelhança entre coisas
diferentes, identidade de relações entre os termos de dois ou mais pares, semelhança
entre figuras que só diferem quanto à escala, semelhança de função entre dois
elementos, dentro de suas respectivas totalidades. Em seu importante “Dicionário de
Filosofia”, José Ferrater Mora tece o seguinte comentário sobre a acepção
filosófica do termo: “É, em termos gerais, a correlação entre os termos de
dois ou mais sistemas ou ordens, isto é, a existência de uma relação entre cada
um dos termos de um sistema e cada um dos termos do outro. A analogia equivale
então à proporção. Falou-se também de analogia como semelhança de uma coisa com
outra, da similitude de uns caracteres ou funções com outros. Neste último
caso, a analogia consiste na expressão de uma correspondência, semelhança ou correlação.
Precisamente em virtude das dificuldades que este último tipo de analogia
oferece, houve frequentemente a tendência para sublinhar a exclusiva referência
da analogia às relações entre termos, isto é, à expressão de uma similaridade
de relações.”
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É isso!
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