A palavra alegoria, do latim allegoria, do grego allé,
allos: outro, diferente, e agora: discurso, arenga, ou
seja: discurso que dá a entender outra coisa,
ou uma coisa diferente daquela expressa em seu sentido próprio. Linguisticamente diz-se da expressão de uma
idéia sob forma figurada.
Discorrendo sobre o assunto,
escreve Marilena Chauí, em sua obra “Convite à Filosofia”: “A palavra alegoria vem do grego, significando:
falar de outra coisa ou falar de uma coisa por meio de outra. Essa outra coisa
é o símbolo. Assim, a balança e a estátua de olhos vendados são símbolos da
justiça, a pomba, do Espírito Santo, a bandeira vermelha, da revolução. O
símbolo, em grego, é o que une, junta, sintetiza numa unidade os diferentes,
dando-lhes um sentido único e novo que não possuíam quando separados. A obra de
arte é essa unidade simbólica e alegórica que nos abre o acesso ao verdadeiro,
ao sublime, ao terrível, ao belo, à dor e ao prazer. Um quadro como a Guernica, de Picasso, é uma síntese
poderosa de todas essas dimensões da expressão”.
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É isso!
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