O termo arcaísmo
tem origem no grego archaismos,
formado de archaios: antigo, formado, por sua vez, de arché: começo, princípio, e da desinência ismos, que denota imitação, equivalendo a antiqu-ismo:
“imitação do modo de falar dos antigos”. Na prática diz-se da palavra ou
construção que caiu em desuso quer na fala, quer na escrita padrão, embora
possa continuar a existir como forma dialetal, ou em usos especializados
(Aurélio).
Em suas “Meditações” Marco Aurélio nos brinda com alguns bons exemplos do que, na sua época, ele considerava arcaísmos: “Expressões outrora correntes caíram hojeem desuso.
Nomes , também, que eram antigamente familiares, são hoje
virtualmente arcaísmos; Camilo, Caleo, Voleso, Dentato; ou, um pouco mais
tarde, Scípio e Catão, Augusto, também, e mesmo Adriano e António. Todas as
coisas se dissolvem no passado lendário e em pouco tempo ficam envoltas no
esquecimento. Mesmo para os homens cujas vidas foram de uma glória
deslumbrante, esta passa; quanto aos outros, ainda mal acabam de dar o último
suspiro e já, nas palavras de Homero, «os perdem de vista e de nome». O que é,
afinal, a fama imortal? Qualquer coisa vazia e oca. A que é que nós devemos
então aspirar? A isto e só a isto: ao pensamento justo, ao procedimento
desinteressado, à boca que não mente, ao caráter que acolhe cada acontecimento
como uma coisa predestinada, já esperada e que emana da fonte e origem Única.”
Em suas “Meditações” Marco Aurélio nos brinda com alguns bons exemplos do que, na sua época, ele considerava arcaísmos: “Expressões outrora correntes caíram hoje
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É isso!
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