Etimologicamente a palavra
sofista, vem do grego sophos: professor de sabedoria, ou sábio.
Mais tarde o termo, porém, ganhou sentido pejorativo, denotando alguém que
argumenta de má-fé, com a pura intenção de enganar. Quanto ao seu sentido
original, segundo o Aurélio, sofista era cada um dos personagens
contemporâneos de Sócrates que chamavam a si a profissão de ensinar a sabedoria
e a habilidade, e entre os quais se destacam Protágoras (480-410 a . C.), que afirmava ser
o homem a medida de todas as coisas, e Górgias (485-380 a . C.), que atribuía
grande importância à linguagem. Os sofistas desenvolveram especialmente a
retórica, a eloquência e a gramática. Exemplos do uso pejorativo da palavra: de
Joaquim Manuel de Macedo, de seu livro “A Luneta Mágica”: “Examinei no segundo processo a consciência do eloquente defensor dos
dois réus justamente processados por crime de homicídio, e vi que ele fazia
prodígios de habilidade sofista para
iludir os jurados. e levá-los a obrigar injusta sentença de absolvição”; de
Almeida Garret, de sua obra “Viagens na Minha Terra”: “Quando o nosso autor lança mão da cortante e destruidora arma do
sarcasmo, que ele maneja com tanta força e destridade, e que talvez por isso
mesmo, cônscio do seu poder, ele raras vezes toma nas mãos, veja-se que é
sempre contra a hipocrisia, contra os sofismas,
e contra os hipócritas e sofistas de
todas as cores, que ele o faz. Crenças, opiniões, sentimentos, respeita-os
sempre.”
---
É isso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário