Segundo o padre Joseph Marques, em seu
“Novo Diccionario das Linguas Portugueza e Franceza”, de 1748, seda é a “obra
mais delgada e mais fina que o cabelo, fiada pelo famoso inseto, o bicho de
seda”. Vem do latim, Sericum, e era
tão rara no tempo do imperador Aureliano que se vendia a peso de ouro.
Heliogabalo foi o primeiro que se apresentou com um traje de seda. Dois padres, que no século X vieram da Índia, foram os primeiros que trouxeram a Constantinopla a semente dos bichos de seda. Na antiga China havia uma espécie
de seda que se extraía das árvores, do que veio a idéia de que a seda vinha de
árvores como o algodão. Luís XI estabeleceu em 1470, na cidade de Tours, a
primeira fábrica de seda. No tempo de Henrique II ela ainda era raríssima
na França. Em 1709 foi apresentado à Academia Real de Ciências de paris um par
de meias feito de fio de teia de aranhas. A Bíblia faz menção da seda como algo
de muito valor, como nesta passagem do livro de Apocalipse: “E sobre
ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as
suas mercadorias: mercadorias de ouro,
de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda
e de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim,
de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore” (Ap. 18:11, 12).
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É isso!
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