A palavra chocolate é de origem
espanhola, tomado dos astecas. O nome na antiga língua dos astecas significa água de cacau, sendo choco: cacau, e late: água. Muito tempo antes da chegada de Fernando
Cortez, grande navegante espanhol, à América, o chocolate já era conhecido e
usado entre seus antigos habitantes. Dentre os europeus, entretanto, foram os
espanhóis os primeiros a provar a bebida, que a acharam tão deliciosa que
preservaram a receita dos astecas. No decurso do século XVI apenas se tomava
chocolate na corte de Madrid e nas casas dos nobres. Os europeus aprenderam dos
astecas a misturar ao cacau alguns aromas para lhes dar sabor, principalmente a
baunilha, além de especiarias. O uso do chocolate, quase restrito à Espanha e
Portugal, generalizou-se a partir de 1640 em toda a Europa. No Brasil, que é um
grande exportador do cacau, o chocolate é consumido desde os tempos mais
remotos. A nossa Literatura nos branda com alguns exemplos: de José de Alencar,
em “Diva”: ‘Uma
noite de reunião, servia-se o chocolate.
Ela ia tomar uma xícara da bandeja que passava, quando o criado, sem perceber o
movimento, seguiu”; de Adolfo caminha, em “Tentação”: “O criado trouxe uma bandeja com chocolate e pão-de-ló. Todos se
serviram, inclusive o bacharel, que já estava Presente”;
de Aloísio de Azevedo, em “A Mortalha de Alzira”: “O relógio marcava meio-dia. Ela acabava de levantar-se do leito, onde
fizera a sua refeição da manhã; uma pequena xícara de chocolate e dois biscoitos de Reims”; de
Machado de Assis, em “Contos Fluminenses”: “Não ceava. A sua ceia limitava-se a uma xícara de chocolate que o criado lhe dava às cinco horas da manhã quando ele
entrava para casa. Soares engolia o chocolate,
fumava dois charutos, fazia alguns trocadilhos com o criado, lia uma página de
algum romance, e deitava-se.”
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É isso!
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