A palavra moinho vem do latim molinum, saxum molinum: pedra grande. É a máquina que
transforma grãos em
farinha. Em relação aos famosos moinhos de água, foram eles inventados em Roma, durante o reinado
de Júlio César, porém, apenas começaram
a ser utilizados no governo de Augusto. Já a partir do século IV os moinhos se
expandiram pelo mundo todo, tornando-se em algo muito comum, especialmente na
Europa. Belizário mandou construir no Tibre para dar água ao exército de
Justiniano, quando na batalha contra Vitigés, rei dos godos. Já em relação aos moinhos de vento eram desconhecidos dos
antigos. Foi no meado do século XI que os cruzados os fizeram conhecidos na
França e na Inglaterra, de onde rapidamente se espalharam para outras partes. Encontramos
muitos exemplos na literatura portuguesa e brasileira, como esse, de Júlio
Diniz, em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”: “Foi uma coisa de
fazer dó. Nem gota de água, as fontes secas, as levadas enxutas, os moinhos parados, e os lavradores a
agarrarem as mãos na cabeça e a pedirem a Deus misericórdia!”; de
Aluísio de Azevedo, em “O Japão”: “E com esta gente da
sabedoria do tempo vem o segredo da porcelana; vem a bússola; vem a indústria
da seda; vem a arte de construir casas de mais de um andar; vem, com as
primeiras noções de astronomia, a organização cronográfica e o calendário; vem
a fabricação do papel e da tinta de Nankin; vem o moinho de pilar o arroz...”. De moinho vem o provérbio:
“Águas passadas não movem moinho”, que versa sobre a insignificância do passado em
relação aos acontecimentos presentes.
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É isso!
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