19 de nov. de 2012

A origem do “Moinho”


A palavra moinho vem do latim molinum, saxum molinum: pedra grande. É a máquina que transforma grãos em farinha. Em relação aos famosos moinhos de água, foram eles inventados em Roma, durante o reinado de Júlio  César, porém, apenas começaram a ser utilizados no governo de Augusto. Já a partir do século IV os moinhos se expandiram pelo mundo todo, tornando-se em algo muito comum, especialmente na Europa. Belizário mandou construir no Tibre para dar água ao exército de Justiniano, quando na batalha contra Vitigés, rei dos godos. Já em relação aos moinhos de vento eram desconhecidos dos antigos. Foi no meado do século XI que os cruzados os fizeram conhecidos na França e na Inglaterra, de onde rapidamente se espalharam para outras partes. Encontramos muitos exemplos na literatura portuguesa e brasileira, como esse, de Júlio Diniz, em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”: “Foi uma coisa de fazer dó. Nem gota de água, as fontes secas, as levadas enxutas, os moinhos parados, e os lavradores a agarrarem as mãos na cabeça e a pedirem a Deus misericórdia!”; de  Aluísio de Azevedo, em “O Japão”: “E com esta gente da sabedoria do tempo vem o segredo da porcelana; vem a bússola; vem a indústria da seda; vem a arte de construir casas de mais de um andar; vem, com as primeiras noções de astronomia, a organização cronográfica e o calendário; vem a fabricação do papel e da tinta de Nankin; vem o moinho de pilar o arroz...”. De moinho vem o provérbio: “Águas passadas não movem moinho”, que versa sobre a insignificância do passado em relação aos acontecimentos presentes.

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É isso! 

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