Fígaro é uma
famosa personagem inserida na trilogia dramática: “O Barbeiro de Sevilha”, “O
Casamento de Fígaro” e “A Mãe Culpada”,
de autoria do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, que
nasceu em 1732 e morreu no ano de 1799. Com o tempo o termo tornou-se
popularmente familiar para designar o nosso tradicional barbeiro. Exemplos de Lima Barreto, em seu “Triste Fim de Policarpo
Quaresma”: “Ricardo entrou num barbeiro na Rua Marechal Deodoro, Salão
Rio de Janeiro, e fez a barba. O fígaro
deu-lhe informações sobre a vila e ele se deu a conhecer. Havia certos
circunstantes, um deles tomou-o a seu cargo e daí em pouco estava relacionado;”
e do seu “Marginalia”: “Aborrecido e
incomodado com a vaia da petizada, o macaco resolveu dirigir-se a um barbeiro e pedir-lhe que amputasse a
sua cauda. O "fígaro"
recalcitrou e não quis atendê-lo. O macaco insistiu e ameaçou-o de furtar-lhe a
navalha, caso não fizesse a operação que solicitava. O barbeiro, muito instado
e ameaçado, consentiu e Simão voltou à rua extremamente contente.”
É isso!
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