19 de nov. de 2012

O que é “Apoteose”



Apoteose, do grego apotheosis: deificação, era, entre os antigos gregos e os romanos, a cerimônia de divinização, em especial dos imperadores de Roma, e, em alguns casos, incluíam-se as imperatrizes. Quando se tratava do imperador,  soltava-se uma águia, que espavorida das chamas voava e desaparecia pelo espaço, acreditando o povo que levava para o céu a alma do falecido; já para as imperatrizes, em lugar da águia usava-se um pavão. O termo denota para nós, hoje, o conjunto de honras tributadas a uma pessoa superior, o ápice de um acontecimento etc.  Exemplos: de Machado de Assis, em “Quincas Borba”: “Carlos Maria folgou de se ver assim amado em silêncio, e toda a prevenção se converteu em simpatia. Começou a vê-la, saboreou a confusão da moça, os medos, a alegria, a modéstia, as atitudes quase implorativas, um composto de atos e sentimentos que eram a apoteose do homem amado.”; de Euclides da Cunha, em “Os Sertões”: “Nenhum se lhe equipara, no jogar das antíteses. A sua feição aparente é a de benignidade extrema: — a terra afeiçoada à vida; a natureza fecunda erguida na apoteose triunfal dos dias deslumbrantes e calmos; e o solo abrolhando em vegetação fantástica — farto, irrigado de rios que irradiam pelos quatro pontos cardeais.”

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É isso!

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