A palavra bacanal vem do latim bacchanal, bacchanalis, que eram festas
celebradas pelos romanos em honra de Baco, os quais imitavam as orgias que se
realizavam na Grécia. Baco, também chamado Dionísio, na mitologia, era filho de
Zeus e Semele, o qual fora educado pelas Ménades,
as ninfas do monte Nisa, de onde originou o seu nome. Segundo a lenda, Baco (ou
Dionísio) foi o primeiro a realizar plantações de uvas, daí ser considerado o
“deus do vinho”. Era representado na figura de um jovem alegre, levando em uma
de suas mãos um bastão enfeitado com hera e pâmpanos, e na outra um cacho de uvas
ou um copo de vinho. Da mesma origem temos as palavra: bacantes (do latim bacchantes), que eram as sacerdotisas que
se incumbiam do culto a Baco; báquico
(do grego bakchikós), que se
relaciona a Baco ou ao vinho; baquista, que é dado à embriaguez, ou que gosta
de orgias. O termo bacanal denota, também, devassidão,
desordem, tumulto etc. Na linguagem popular é sinônimo de suruba, que uma orgia sexual da qual
participam três ou mais pessoas. Exemplo de Joaquim de Macedo, em “As Vítimas
Algozes”: “A bacanal se completa: com a cura dos
enfeitiçados, com os tormentos das iniciações, com a concessão
de remédios e segredos de feitiçaria mistura-se a aguardente, e no delírio de
todos, nas flamas infernais das imaginações depravadas, a luxúria infrene, feroz, torpíssima, quase sempre desavergonhada, se
ostenta.”
---
É isso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário