A primeira razão é óbvia, é recai no fato dele
ser traído pela mulher. Quanto à origem do termo com este sentido, digamos, "maldoso", ou seja, o
de um homem traído, remonta ele à Idade Média, ao que se denominava à época de
“primeira noite” (prima nocte). Quando uma moça plebéia se casava, antes de passar a “lua de
mel” com seu querido esposo, deveria privilegiar sua virgindade ao príncipe, senhor feudal ou aquele a
quem a propriedade onde o casal morava estivesse sob sua responsabilidade. Para
tornar notório que o direito à primeira noite havia sido exercido naquela casa,
colocava-se ali chifres (de boi, vaca, carneiro ou de outro animal), o que era
uma honra às famílias dos recém casados e a eles próprios. Com o tempo, porém,
o sentido foi perdendo seu significado cultural inicial, passando a designar algo desonroso para o homem, sendo, inclusive, motivo para sangrentos duelos
entre os envolvidos. Atualmente são muitos os termos com essa mesma
conotação. Dentre outros, podemos citar: cornudo, chifrudo, boi, boi manso, que
usa boné de boi, manso, touro, galhudo, minotauro,
lambe sal, cabrão, aspudo, cervo, faz-de-conta, galheiro, cabrum, mumu, guampudo etc. Atualmente, como conseqüência de
uma das novelas da Globo, apareceu um novo adjetivo ao nosso já consagrado “corno”.
Trata-se de “Tufão”, em referência à personagem que deu moradia por muitos anos ao que lhe traía,
e de quem criou os próprios filhos.
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É isso!
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