Menestrel é um termo de origem francesa, menestrel: servidor, que
pode ser entendido como: operário, artesão, poeta ou músico. Na Idade Média percorriam
a Europa muitos cruzados, dirigindo-se aos palácios feudais, contando o que
haviam visto na Palestina, bem como narrando histórias de nobres cavaleiros que
ali valentemente combateram. Deram-lhe o nome de menestréis, e eram muito bem recebidos onde quer que se
apresentavam, pois também traziam notícias de amigos e parentes que ainda não
haviam regressados dos lugares santos. Expulsos da França pelo rei Filipe
Augusto, regressaram a sua pátria, formaram uma corporação e elegeram em rei
entre si. Trovadores e menestréis foram protegidos por São Luiz, que lhes
permitiu o livre trânsito em Paris, tendo de cumprir algumas condições, como
ter de cantar na casa do cobrador de impostos. Almeida Garret, em “O Arco de
Sant’Ana” faz menção desses aventureiros personagens: “Andava, entre
outras, de imemorial posse, na sua correição e jurisdição harmônica, a parte
música instrumental e vocal da festa de Sant’Ana do arco. Corria o ano de
182..., Chegou o dia da santa, armou-se o palanque, treparam os menestréis ao coreto, saíram os padres
detrás duma janela, principiou a missa cantada, sobre garraio capucho ao
púlpito...”
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É isso!
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