A
palavra templário provém do latim
medieval templarius: Ordem dos Templários ou Cavaleiros do Templo. A razão
de serem assim chamados foi pelo fato de terem o seu primeiro domicílio próximo
ao templo de Salomão. No tempo das
Cruzadas alistavam-se nas bandeiras da fé os cavaleiros mais ilustres da
cristandade, dentre os quais se destacavam os Templários, que se incumbiam da
defesa do Templo de Jerusalém. O chefe desta corporação religiosa e militar,
instituída por São Bernardo no princípio do século XII, tinha o título de
Grão-Mestre. Findadas as Cruzadas pelo falecimento de Luiz, rei da França,
retiraram-se os Templários para os palácios que haviam construídos com as
riquezas trazidas das guerras contra os “infiéis”, onde viveram por muito
tempo. Porém, como Filipe o Belo, vendo neles um perigo ao Estado, mandou
prendê-los todos, que foram condenados pelo papa Clemente V no concílio
celebrado em 1310. Cinquenta e quatro cavaleiros, dos quais o Grão-Mestre,
foram queimados publicamente em Paris, no mesmo lugar em que depois se elevou a
estátua de Henrique IV. A Ordem foi abolida em todos os países cristãos, e
confiscados os seus bens.
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É isso!
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