A palavra dissidente vem do latim dissidens,entis: afastado. Dizia-se – antigamente – na Polônia, daqueles
que professavam as religiões luterana, calvinista e grega, os quais gozavam do
livre exercício de suas crenças. Antes de ser incorporada à Rússia, o rei da
Polônia prometeu mediante a pacta
conventa tolerar e manter a paz e união entre tais grupos religiosos, com
exceção dos arianos e os socinianos, que sempre foram excluídos. Hoje, o termo
denota uma pessoa que diverge de
opiniões, princípios, idéias, crenças, condutas etc. Exemplos: de Machado de
Assis, em “Papéis Avulsos”: “Esta frase foi proposta por Sebastião Freitas, o
vereador dissidente, cuja defesa dos
Canjicas tanto escandalizara os colegas”; em “Esaú e Jacó”: “Aliás, os dissidentes já o haviam excomungado
também, declarando abominável a sua memória, com aquele ódio rijo, que
fortalece alguma vez o homem contra a frouxidão da piedade.”; José do Patrocínio, em “Pena de Morte”: “Motta Coqueiro, cordato por índole, achou-se
por isso mesmo a braços com grandes e insuperáveis dificuldades, visto como insistia
no congraçamento dos campos dissidentes,
único meio de fortalecer o partido.”
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É isso!
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