Calendário Juliano - O
primitivo ano romano compunha-se de 10 meses com 304 dias, ou, segundo
Plutarco, 10 meses com 360 dias. Numa estabeleceu o ano lunar de 12 meses
desiguais, com 355 dias, mas não sendo esse ano exato foram se dando
modificações, até que Júlio César, no ano 46 a .C. encarregou o matemático egípcio
Sosigenes de organizar o novo calendário, o que o sábio fez, fixando a duração
do ano em 365 dias e 6 horas, as quais de 4 em 4 anos constituiriam um dia
suplementar, colocado em
fevereiro. Esse dia foi chamado bissexto calendas, porque era intercalado seis dias antes
das calendas de março; e bissexto chamou-se
o ano.
Calendário
Gregoriano - O ano de 365 dias e 6 horas, porém, estava também errado, porque o
excedente de 365 dias não era realmente de 6 horas, mas 5 horas, 48 minutos e 50
segundos. Essa diferença produzira, ao tempo do Papa Gregório XIII, 10 dias.
Para acertar o calendário, Gregório XIII, a conselho do astrônomo Lélio,
ordenou que em 1582, de 5 se passasse para 15 de outubro, e para evitar que o
erro fosse repetido no futuro, determinou que os anos seculares de 1.700 em
diante, que seriam bissextos pelo calendário Juliano, não o fossem todos, porém
o ultimo de cada grupo de 4. Por isso 1.700, 1.800 e 1.900 não foram bissextos,
mas 2.000 foi. Esta reforma foi aceita pelos povos ditos “civilizados”, com exceção dos Russos e Gregos, os quais por
esse motivo ficaram atrasados de nós 13 dias.
É isso!
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Referência Bibliográfica:
Almanach
familiar para Portugal e Brazil: 1º anno, publicado por: Gualdino Valladares e
Augusto valladares. Tipografia de A.B. da Silva. Braga, 1868.
muito confusa a explicação - não leve a um entendimento claro
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