José de Alencar, considerado o mestre da novela
brasileira, autor dos clássicos da nossa literatura, tais como: “O Guarani”,
“Senhora”, “Iracema” etc., foi também um grande “neologista da onomástica”. Dos
seus livros surgiu uma infinidade de nomes indígenas, que passaram a
substituir, nas famílias, os Joaquins, Manoéis e Joões, tão comuns no seu
tempo. Batizavam-se dali em diante as crianças como nomes de Cecy, Aracy,
Juracy, Moacir, Jandira, Ubirajara, Iracema entre muitos outros. O nome Iracema
é um anagrama (transposição de letras de
palavra ou frase para formar outra palavra ou frase diferente) que ele criou a partir do nome América. Já o nome
Ceci, que não tem equivalência latina, tem sua origem explicada da seguinte
forma: “Na sexta-feira, eram dez horas da manhã, Peri
atravessava a mata imitando alegremente o canto do saixê, cujas notas sibiladas
ele traduzia pelo doce nome de Ceci” (“O Guarani”).
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É isso!
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