A palavra antítese vem do latim antithesis:
contenção, formada de anti (ação contrária, oposição)
e thesis (argumento, tema de um
discurso, proposição). Como figura de linguagem, antítese (sinônimo de contraste) é a contraposição de uma
palavra ou frase de sentido oposto: a utilização
de palavras ou expressões que geralmente se contrastam na mesma frase. Exemplos
da Literatura: de José de Alencar, em “Senhora”: “Mas
curiosa antítese: Adelaide, a pobre,
vinha no maior apuro do luxo, com toda a garridice e requintes da moda.
Aurélia, a milionária, afetava extrema simplicidade. Vestiu-se de pérolas e
rendas; só tinha uma flor, que era a sua graça”; em
“Til”: “A antítese banal do anjo-demônio torna-se realidade nela, em quem se
cambiam no sorriso ou no olhar a serenidade celeste com os fulvos lampejos da
paixão, à semelhança do firmamento onde ao radiante matiz da aurora sucedem os
fulgores sinistros da procela”; de Aluísio de Azevedo, em “O Esqueleto”: “Fez-se então um longo silêncio,
merencório e fúnebre como a antítese
dos grandes que se confessam pequeninos”; de Júlio Diniz, em “Serões
da Província”: “Assim, pois, o lutar da vida e da morte era o que por
toda a parte se via. Contrastes de esperança e de desalento, antíteses de sorrisos e de lágrimas.formavam a
feição mais característica do quadro.”
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É isso!
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