Mecenas, do latim Maecenas,
era o nome do estadista romano Caio
Cilino Mecenas, amigo e grande apoiador dos escritores Virgílio e Horácio,
no tempo do imperador Augusto. Com o tempo o nome passou a designar qualquer indivíduo que protege escritores,
artistas, homens das ciências, proporcionando recursos financeiros, ou que
patrocina projetos no âmbito do saber ou das artes em geral. Exemplos da
Literatura: de Machado de Assis, em “Aquarelas”: “Em Roma, onde lemos como
num livro, já Horácio comia as sopas de Mecenas,
e banqueteava alegremente no triclinium.
É verdade que lhe pagava em longa poesia; mas, nesse tempo, como ainda hoje, a poesia
não era ouro em pó, e este é grande estrofe de todos os tempos”; de Júlio Diniz, em “As Duas Cartas” (teatro): “Quando
a sua paixão dominante e única verdadeira, a do dinheiro, diminui alguma coisa
de intensidade, o que poucas vezes acontece, então D. Margarida volta-se para
as artes e esforça-se por se tornar um Mecenas
feminino”;
de Joaquim Nabuco, em “Minha Formação”: “O público, o protetor
moderno das letras, cuja generosidade tem sido tão decantada, não passa de um Mecenas de meia-cultura, mesmo em
França e na Inglaterra.”
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É isso!
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