A
palavra anuidade foi tomada do
francês annuité, para significar, em
geral, qualquer renda ou consignação anual, ou mais exatamente, aquela que o
devedor satisfaz anualmente (ou por determinado número de anos) ao seu credor.
O vocábulo teve seu uso, pela primeira vez no idioma português, num decreto de
29 de outubro de 1796, passando a ter plena aprovação dos gramáticos
portugueses. Na prática anuidade é a
quantia que se paga anualmente. Em outras palavras: é o pagamento periódico,
geralmente anual, destinado a constituir um capital ou amortizar uma dívida.
Exemplos da Literatura: de Júlio Diniz, em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”: “Jorge prosseguiu informando minuciosamente a
prima do estado dos seus negócios, dos seus planos de reforma, das suas
esperanças no futuro, e quase lhe não poupou o cálculo de anuidades,
pelo qual chegava a determinar a época em que poderia amortizar totalmente a
dívida contraída, segundo as bases da legislação hipotecária”; de Chico Buarque, em “Leite Derramado”: “Espantou-se
de não termos sequer um plano de saúde, fez Eulálio pagar à vista a anuidade mais cara da praça, dada a idade
provecta dos usuários.”
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É isso!
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