A palavra atitude parece originar-se do italiano attitudine, ou do francês attitude,
utilizado originalmente nas artes, especialmente na pintura, escultura e na
dança, sendo que, de um modo geral, foi de uso dos artistas e intelectuais.
À época, o equivalente no idioma português, era postura, jeito, gesto etc. O termo, para nós, denota a
maneira de alguém portar-se ou agir, o modo
de ter o corpo, o comportamento ditado por disposição interior etc. Exemplos da Literatura: de Machado de
Assis, em “Dom Casmurro”: “Era
só executá-la; mas ainda que eu conhecesse o texto, as atitudes de Capitu eram agora tão retraídas, que não sei se não
continuaria parado”; em “Momorial de Aires”: “É um belo rapaz, e a atitude
do retrato tem certo ar de petulância que lhe não fica mal, ao contrário”;
em Relíquias de Casa Velha”: “Enfim, — e
este rasgo é capital, — havia nele uma fibra castelhana, uma gota do sangue que
circula nas páginas de Calderón, uma atitude moral que posso comparar, sem depressão
nem riso, à do herói de Cervantes”; de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”: “Os olhos, que eram travessos, fizeram-se
murchos; tinha o lábio triste e a atitude
cansada.”
---
É isso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário