Dá-se o nome casca não apenas à cobertura (ou
camada) externa dos troncos, ramos das árvores, arbustos e demais plantas, mas,
também, a muitos outros tipos de camadas, por exemplo: casca de maçã, casca de
ovos, casca de feridas etc. Francisco de Saraiva Luiz ver ligação do
termo com o hebraico hashash: grama seca, feno, palha etc. (no
latim: palea, stramen, stipula).
Figurativamente denomina-se casca à zanga, o amuo, o mau
humor etc. Exemplos da Literatura: de José Lins do Rego, em “Pedra Bonita”: “Muitos
quartos e a cozinha com o fogão de lenha e o pilão para o lado, o negrume das
paredes e do telheiro donde pendiam picumãs e cascas de laranja secas”;
de José de Alencar, em “Iracema”: “Ao
romper d’alva Poti partiu para colher as sementes de crajuru que dão a mais
bela tinta vermelha, e a casca do angico
de onde sai a cor negra mais lustrosa”; de Machado de Assis, em “Iaiá
Garcia”: “Mas, eu amo, doutor; e
por mais ridícula que pareça esta confissão, por mais grosseira que seja a
minha casca, a verdade é que amo a
enteada apaixonadamente; é o meu pensamento de todos os dias.”
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É isso!
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