A palavra prelado vem do particípio latim praelatus: levado adiante ou além.
Diz-se do superior eclesiástico constituído em alguma das dignidades da Igreja.
É o alto dignitário da Igreja Católica (bispo, arcebispo, cardeal, abade,
primaz, provincial). Na residência do papa, é o oficial que tem autorização
para vestir o hábito roxo. Exemplos do padre Antônio Vieira: do “Sermão Maria
Rosa Mística”: “Em pedir, sujeita-se, porque o pedir é
ato de sujeição; mas, em declarar o que quer, prefere-se, porque o próprio
querer é ato de liberdade e de preferência. — Tanto assim — diz profundamente
S. Bernardo, alegado pelo mesmo santo — que, quando o súdito consegue do prelado o que quer, não é o súdito o
que obedece ao prelado, senão o
prelado o que obedece ao súdito: Nec
enim in ea re ipse praelato, sed magis ei praelatus obedit. — Em pedir,
sujeita-se ele ao prelado, mas em
pedir o que quer, quer que o prelado
se sujeite a ele, e assim o consegue”; em “História do Futuro”: “porque
Cristo, como mestre e exemplar da perfeição evangélica, não só devia dar
exemplo aos religiosos que professam renunciar o domínio dos bens temporais
senão também aos prelados e bispos,
e ao supremo bispo e supremo prelado,
cujo estado, sendo de maior perfeição, conserva o domínio e administração dos
bens e só periga ou pode perigar na imoderação ou excesso do uso deles.”
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É isso!
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