É de origem latina a palavra abreviação,
abbreviatio, que quer dizer:
diminuição, encurtamento. Gramaticalmente, diz-se da eliminação de um segmento de uma palavra a fim de
se obter uma forma mais breve. Por exemplo: pornográfico – pornô, telefone –
fone, automóvel- auto, cinema – cine etc. Alguns estudiosos atribuem sua
invenção aos antigos egípcios, dos quais
os gregos adquirirem o conhecimento, e desses os romanos. Segundo são Isidoro,
Ênio foi o primeiro que entre os romanos inventou as abreviações em número de
1100, no século III, a.C. Na Idade Média o uso das abreviações (ou abreviaturas) se generalizou
de tal forma, que os manuscritos passaram a ficar ininteligíveis, sendo motivo
da intervenção dos governos, uma vez que a prática prejudicava os atos
públicos. A partir de 1782 a
arte das abreviaturas renovou-se, recebendo o nome de Estenografia, surgindo,
também, outros métodos, tais como a braquigrafia (ou escritura abreviada), a
criptografia (ou escritura oculta), a semigrafia (ou escritura por signos), a
taquigrafia (ou escritura rápida). Exemplos da Literatura: de Eça de Queiroz,
em “Mistério da Estrada de Cintra”: “— Este
homem — notou ele — tinha o costume invariável, mecânico, de escrever,
abreviando-a, a palavra that; deste modo: dois TT separados por um traço. Esta abreviatura era só dele, original,
desconhecida”; de Júlio Diniz, em “Uma Família Inglesa”: “Catharina ou Kate, segundo a familiar abreviatura inglesa, era uma criada
octogenária, que tinha sido ama de Mr. Richard e jazia agora, paraplégica e
demente, num dos quartos da casa...”
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É isso!
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É isso!
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