A palavra azeite vem do árabe, az-zayt: óleo, essência, azeite.
Especula-se, por exemplo, que os egípcios foram os primeiros a cultivar o azeite de amêndoas. Na linguagem popular, azeite designa mau humor, zanga,
irritação. Algumas expressões com o termo já se consagraram, tais como: “Estar
nos azeites” (ficar aborrecido), “Beber azeite” (ficar esperto, ser astuto), “Vender
azeite às canadas” (encontrar-se em péssima situação, ficar desapontado ou
furioso). Dentre os muitos tipos de azeites, destacam-se: o “azeite de oliva”,
o “azeite de mamona”, o “azeite de dendê” etc. Exemplos da Literatura: de
Machado de Assis, em “Memórias Póstumas de Assis”: “Eu deixei-me estar com os olhos no lampião da esquina, — um antigo
lampião de azeite, — triste, obscuro
e recurvado, como um ponto de interrogação”; de Quincas Borba: “Quem nunca comeu azeite, quando come se lambuza”; de Júlio Diniz, em “As Pupilas
do Senhor Ritor”: “É verdade, ó Sr. João, que diabo de azeite me deu vossemecê o outro dia,
que nem a mão de Deus padre se pode levar.”
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É isso!
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