Abelha, nome comum atribuído
a numerosas espécies de insetos himenópteros, que se alimentam de pólen
e néctar que colhem das flores, tem origem no latim apicula, diminutivo de apis.
Entre os antigos denominavam-se de “abelhas” às sacerdotisas de Ceres e, por
extensão, às muitas divindades, para assinalar o trabalho, a vigilância e a
pureza com que exerciam os seus ministérios. Em 1705 foi fundada em Escó uma
Ordem Militar de Cavalaria a que se
chamou, também, ABELHA, a qual tinha por insígnia um medalhão de ouro, que se
levava no pescoço.
Tem saído comum, principalmente na Literatura, o emprego metafórico da abelha e das coisas a que ela se relacionam, a fim de exemplificar atitudes humanas ou situações envolvendo pessoas. Exemplos, em “A Normalista”, de Adolfo Caminha: “Que é? Que foi? Recomeçou o zunzum mais forte, como um zumbido de abelhas num cortiço e os boatos circulavam vertiginosamente”; em “Marginalia”, de Lima Barreto: “O padre ficou entre a madrasta (Maria Isolina) e a Placidina, filha do Laurindo Bravo, a destemida virgem selvagem que se entregara por um ímpeto carnal ao mais valente tropeiro do sertão, matando-o pouco depois, como as abelhas rainhas, e trazendo para a casa, dentro do seio, as duas orelhas ainda sangrentas”; em “As Cidades e as Serras”, de Eça de Queiroz: “Sem coração bastante forte para conceber um amor forte, e contente com esta incapacidade que o libertava, do amor só experimentou o mel – esse mel que o amor reserva aos que o recolhem, à maneira das abelhas, com ligeireza, mobilidade e cantando”; em “Iracema”, de José de Alencar: “ — Teu hóspede fica, virgem dos olhos negros: ele fica para ver abrir em tuas faces a flor da alegria, e para colher, como a abelha, o mel de teus lábios.”
Tem saído comum, principalmente na Literatura, o emprego metafórico da abelha e das coisas a que ela se relacionam, a fim de exemplificar atitudes humanas ou situações envolvendo pessoas. Exemplos, em “A Normalista”, de Adolfo Caminha: “Que é? Que foi? Recomeçou o zunzum mais forte, como um zumbido de abelhas num cortiço e os boatos circulavam vertiginosamente”; em “Marginalia”, de Lima Barreto: “O padre ficou entre a madrasta (Maria Isolina) e a Placidina, filha do Laurindo Bravo, a destemida virgem selvagem que se entregara por um ímpeto carnal ao mais valente tropeiro do sertão, matando-o pouco depois, como as abelhas rainhas, e trazendo para a casa, dentro do seio, as duas orelhas ainda sangrentas”; em “As Cidades e as Serras”, de Eça de Queiroz: “Sem coração bastante forte para conceber um amor forte, e contente com esta incapacidade que o libertava, do amor só experimentou o mel – esse mel que o amor reserva aos que o recolhem, à maneira das abelhas, com ligeireza, mobilidade e cantando”; em “Iracema”, de José de Alencar: “ — Teu hóspede fica, virgem dos olhos negros: ele fica para ver abrir em tuas faces a flor da alegria, e para colher, como a abelha, o mel de teus lábios.”
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É isso!
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