A palavra ação é oriunda do latim,
actio, actionis, com a idéia de movimento. Na antiga Roma, ação era
toda espécie de processo no âmbito civil e criminal. Eram dividas em: in rem (ação por uma coisa da qual se tinha direito, porém que se
encontrava em poder de outrem), in
personam (ação direcionada contra um particular a fim de se obter a
reparação de um dano), e ações mixtas
(ação em que objetivava a possessão de
uma coisa, com a necessidade de, para isso, cumprir algumas obrigações). São
muitas as definições dos dicionários para o termo. Por exemplo: o ato
ou efeito de agir, de atuar; manifestação de uma força, duma energia,
dum agente; a maneira como um corpo, um agente, atua sobre outro; atividade,
energia, movimento. No Cinema, diz-se da sequência
dos acontecimentos no enredo ou na trama; na jurisprudência, refere-se à
faculdade de alguém invocar a intervenção do órgão competente do Poder Público,
a fim de fazer valer um direito que se julga ter; no
âmbito militar, trata-se da operação na qual se utilizam, sob um só comando,
mais de uma força armada; no comércio,
denota o documento que representa uma parte do capital duma sociedade
anônima ou duma sociedade por ações; na esfera da Filosofia indica o acidente
que denota a modificação produzida pela própria substância etc. Exemplos da
Literatura: de Rui Barbosa, em “Obras Seletas”: “Nas monarquias viciadas, como a nossa, a ação do rei degenera em exploração criminosa do país, e a
autoridade moral da coroa decresce proporcionalmente à expansão das suas
invasões”; de Oswald de Andrade, em “O Rei das Velas”: “Dentro do capitalismo, a pequena propriedade
seguirá o destino da ação isolada
nas sociedades anônimas”; de Machado de Assis, em “Memórias Póstumas de
Brás Cubas”: “Estes cinco contos, dizia
eu comigo, três semanas depois, hei de empregá-los em alguma ação boa, talvez um dote a alguma
menina pobre, ou outra coisa assim...”
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É isso!
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