Acrópoles é uma palavra formada pelos elementos gregos acro (alto, elevado, por
exemplo: acrofobia, acrobata) e pólis,
pole (cidade, por exemplo: Petrópolis, metrópole, cosmópole). Ou seja: é
a cidadela situada na extremidade ou a parte mais elevada de uma cidade. Sempre
que um nome próprio de um povo grego ou romano precede a palavra acro, supõe que tinha uma cidadela em
sua parte mais alta que sobressaía. Exemplos da Literatura: de Domingos
Olimpio, em “Luiza Homem”: “As últimas palavras do sacerdote, recitando, de cor,
o evangelho de São João, os fiéis se ergueram com sussurro, espraiaram-se pelo
patamar, sob um sol intenso, e se dispersaram em todas as direções, descendo
pelo suave declive do cúmulo, onde se ergue o templo, acrópole da cidade”;
de Euclides da Cunha, em “Contrastes”: “E dali
voltando, lentos, perquirindo, na marcha fulgurante, um por um todos os pontos
fortificados; demorando-se um instante sobre a ilha das Cobras, e mostrando uma
visão de Acrópole, meio derruída,
naquela ponta de granito arremessada fora das ondas”; de Olavo
Bilac, em “Últimas Conferências”: “O Pireu era o golfo prodigioso do Comércio e da Civilização;
as suas águas coalhavam-se de navios, que arfavam ao peso das mercadorias
vindas de todos os pontos do mundo, e a industria florescia nas plagas em que
formigavam multidões de Gregos e de forasteiros; mas, sobre aquela atividade
febril, pairava a Acrópole serena...”
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É isso!
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