A palavra adepto
tem origem no latim adepthus,
particípio de adipiscor, que
significa: eu obtenho, eu consigo. Era o título ou
qualificação que se davam àquele que se havia iniciado nos mistérios de uma ciência
ou de uma seita. Denominavam-se adeptos
alguns alquimistas que diziam possuir o segredo de transformar os metais em ouro, aquilo que chamavam de “a pedra filosofal”. Segundo os dicionários, adepto significa: partidário, sectário,
admirador, conhecedor dos princípios de uma seita, ciência, religião, doutrina,
partido político etc. Exemplos da Literatura: de Joaquim de Macedo, em “A
Luneta Mágica”: “Um homem que tem nas suas oficinas um mágico da força do armênio, e
mágico que lhe oferece prodígios, teima em não querer experimentar ao menos a
capacidade extraordinária, os trabalhos estupendos desse esclarecido adepto da cabala”; de Aloísio de Azevedo, em “O Cortiço”: “Alexandre, esse então não cochilava com os
adversários: nas suas partes policiais figurava sempre o nome de um deles pelo
menos, mas entre os próprios polícias havia adeptos de um e de outro partido”; de José de Alencar, em
“Encarnação”: “Os
processos e fórmulas do charlatanismo já se aperfeiçoaram de tal modo, que os adeptos não carecem mais de gênio
inventivo; tudo está feito, desde o anúncio até a celebridade artificial”;
de Moacyr Scliar, em “A Mulher que Escreveu a Bíblia”: “O papo de Povo Eleito acabaria, a nova religião procuraria
conquistar adeptos entre todos os
povos, terminando inclusive com aquela história de se distinguir dos outros
pela circuncisão.”
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É isso!
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É isso!
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