16 de jun. de 2013

Quem era o "Adepto"?

A palavra adepto tem origem no latim adepthus, particípio de adipiscor, que significa: eu obtenho, eu consigo. Era o título ou qualificação que se davam àquele que se havia iniciado nos mistérios de uma ciência ou de uma seita. Denominavam-se adeptos alguns alquimistas que diziam possuir o segredo de transformar os metais em ouro, aquilo que  chamavam de “a pedra filosofal”. Segundo os dicionários, adepto significa: partidário, sectário, admirador, conhecedor dos princípios de uma seita, ciência, religião, doutrina, partido político etc. Exemplos da Literatura: de Joaquim de Macedo, em “A Luneta Mágica”: “Um homem que tem nas suas oficinas um mágico da força do armênio, e mágico que lhe oferece prodígios, teima em não querer experimentar ao menos a capacidade extraordinária, os trabalhos estupendos desse esclarecido adepto da cabala”; de Aloísio de Azevedo, em “O Cortiço”: “Alexandre, esse então não cochilava com os adversários: nas suas partes policiais figurava sempre o nome de um deles pelo menos, mas entre os próprios polícias havia adeptos de um e de outro partido”; de José de Alencar, em “Encarnação”: “Os processos e fórmulas do charlatanismo já se aperfeiçoaram de tal modo, que os adeptos não carecem mais de gênio inventivo; tudo está feito, desde o anúncio até a celebridade artificial”; de Moacyr Scliar, em “A Mulher que Escreveu a Bíblia”: “O papo de Povo Eleito acabaria, a nova religião procuraria conquistar adeptos entre todos os povos, terminando inclusive com aquela história de se distinguir dos outros pela circuncisão.”

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É isso!

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