Tem origem no latim abdo, abdere:
ocultar, encerrar + omen, que
antigamente significava ventre, ou omentum: omento, coifa. O abdômen é, portanto, a parte exterior e
visível do baixo ventre.
Exemplos de uso: “O sangue girava-lhe de novo em toda a extensão do sistema circulatório;
e os frouxos, que lhe acometeram as pernas, desapareciam à maneira que o primo
de sua mulher lhe garantia a inviolabilidade do seu abdômen” (Camilo Castelo Branco: “A Filha do Arcediago”). / “Ao fundo, contra a parede salitrosa e verde, abancava
junto à mesa o Silvério, tipo flácido de gordo, muito branco, timpânico o abdômen, as carnes empapadas, o cabelo
ruivo já rareando, o nariz afogueado, e na larga insipidez da face rolando
lascivos uns pequeninos olhos negros” (Abel Botelho: “Amanhã”). / “Viam-se deslizar pela praça os imponentes e
monstruosos abdomens dos capitalistas;
viam-se cabeças escarlates e descabeladas, gotejando suor por debaixo do chapéu
de pelo...” (Aluísio Azevedo: “O Mulato”).
É isso!
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