O ABC (a-bê-cê) nada mais é do que a reunião das três primeiras
letras do nosso Alfabeto, tendo o mesmo sentido de Alfabeto. Metaforicamente designa os primeiros rudimentos de qualquer
ciência ou faculdade: "O ABC da Medicina" / "O ABC da Informática". / "O ABC dos Pedreiros" etc.
Exemplos de uso: “Entretanto o compadre
aplicava-se a trabalhar na realização de seus intentos, e começou por ensinar o
ABC ao menino; porém, por primeira
contrariedade, este empacou no F, e nada o fazia passar adiante” (Manuel Antônio de
Almeida: “Memórias de um Sargento de Milícias”). / “Chegou a ter novelas e a possuir, como as
raparigas de quinze anos, na caixinha de adereços, o ABC dos namorados, décimas, corações com versos e pingos de tinta
roxa, glosas, toda uma coleção de lirismo do anônimo gosto indígena” (Manuel de Oliveira Paiva: “Dona
Guidinha do Poço”). / “Amélia sentava-se
um instante aos pés do catre, perguntando-lhe se estudara o ABC, obrigando-a a dizer aqui e além o
nome duma letra” (Eça de Queirós: “O Crime do Padre Amaro”).
É isso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário