Segundo Ducange, tal termo vem do
latim abandonum, abandum; para
Pasquier é formado de a-ban-donar (donar ou dar a bando): expor à
discrição do público; outros dizem originar de abundans donum: dar em
abundância; há ainda os que o faz derivar de a + band: laço, vínculo,
significando sem vínculo. Segundo
dicionários, abandonar significa: deixar
ao abandono, desamparar, renunciar, desistir de, deixar meio solto, afastar-se
de, render-se.
Exemplos de uso: “No princípio de 1869, voltou Vilela da
província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado” (Machado de Assis: “A Cartomante”). / “A Jovita foi, a princípio, criada; fugiu
com um rapaz, abandonou-o e caiu na
exploração da mendicidade com o sr. Alfredo” (João do Rio: “A Alma
Encantadora das Ruas”). / “Camilo abandona Patrícia nesse mesmo ano,
fugindo para casa da irmã, residente agora em Covas do Douro” (Camilo
Castelo Branco: “A Caveira Mártir”).
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É isso!
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É isso!
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