Autóctone (latim autochthones) vem
do grego autos: si mesmo, e chthon: terra, país, ou seja: da mesma
terra, do mesmo país, indígena. Autóctonos
era como chamavam os gregos aos primeiros habitantes de um país, para
diferenciá-los dos povos que se estabeleciam em outra parte. Uma “língua
autóctone” é a primeira de um país, aquela falada por seus primeiros
habitantes.
Exemplos de uso:
“A face primordial da questão ficou assim
aclarada. Que resultem do "homem da Lagoa Santa" cruzado com o
pré-colombiano dos sambaquis; ou se derivem, altamente modificados por
ulteriores cruzamentos e pelo meio, de alguma raça invasora do Norte, de que se
supõe oriundos os tupis tão numerosos na época do descobrimento — os nossos
silvícolas, com seus frisantes caracteres antropológicos, podem ser
considerados tipos evanescentes de velhas raças autóctones da nossa terra” (Euclides da Cunha: “Os Sertões”). / “A lei pombalina da abolição da servidão dos autóctones melhorou as condições de
vida destes, apesar das muitas violências que ainda se praticaram no decurso da
segunda metade do século contra os desprotegidos e ingênuos habitantes das antigas
aldeias do real padroado” (Visconde de Taunay: “História da Cidade de São
Paulo”). / “Aceitando a aparição do homem
sobre a Terra na época terciária, no período do eoceno, segundo os mais ousados antropologistas, nada
se sabe de positivo sobre os habitantes pré-históricos da Península Ibérica.
Têm-se de admitir ali populações autóctones,
que viriam prolongando-se pelos períodos geológicos seguintes – mioceno, plioceno, pós-plioceno”
(Sílvio Romero: “História da Literatura Brasileira”).
---
É isso!
É isso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário