Segundo alguns o termo adjetivo, do latim adjectivum nomen, vem de ad
e juxta: junto a; outros afirmam originar-se de ad e jungere: juntado a; há os que dizem ser oriundo
de ad e jaceo, es, jacere: estar
deitado junto a; e, por último, há aqueles que o faz originar de ad e jacio,
is, jacere: jogar, lançar,
arremessar. Na gramática diz-se da palavra que se ajunta a um substantivo para descrever-lhe
uma ou mais qualidades. Por exemplo: homem bom,
mulher bonita, menino inteligente, garota travessa, chá quente etc.
Exemplos de uso:
“Nas duas ou três moléstias que o pequeno
teve, a aflição de D. Carmo foi enorme. Uso o próprio adjetivo que ouvi ao Campos, conquanto me pareça enfático, e eu não
amo a ênfase” (Machado
de Assis: “Memorial de Aires”). / “E as
virtudes do doutor Godinho voltavam, em passo de procissão, solenes e
sublimadas, arrastando caudas de adjetivos
nobres” (Eça de Qieirós: “O Crime do Padre Amaro”). / “Se
o leitor ainda se lembra do capítulo XXIII, observará que é agora a segunda vez
que eu comparo a vida a um enxurro; mas também há de reparar que desta vez acrescento-lhe
um adjetivo — perpétuo”
(Machado de Assis: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”).
É isso!
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